Na manhã desta terça-feira, 14, a reportagem do Portal Lagartense recebeu algumas imagens enviadas por populares que pediam providências quanto a superlotação nos microônibus da Coopervan que fazem a linha Lagarto/Salgado. Segundo consta, a superlotação tem ocorrido por conta do rodízio de veículos adotado pela cooperativa em virtude da pandemia de covid-19, que reduziu o fluxo de passageiros entre os municípios.
“O problema é que, hoje, apenas a linha Lagarto/Salgado está rodando com metade da frota. As outras linhas já voltaram ao normal. Com isso, os passageiros sofrem com a aglomeração, chegando a pedir para sair do carro. Então se houvesse o fim do rodízio, a demanda seria melhor distribuída e não haveria tanta aglomeração”, comentou um cidadão que preferiu não ser identificado.
Diante da situação, a reportagem do Portal Lagartense entrevistou o presidente da Coopervan, Luis Farias. Na oportunidade, ele afirmou que o assunto será discutido com o conselho da cooperativa na próxima quinta-feira, 16. “A gente vai ter uma reunião ainda esse mês, para ver se acaba com esse rodízio até o início de outubro, porque esse tipo de mudança apenas ocorre no final de cada mês, para que todos trabalhem igualmente. E nós vamos realizar essa discussão, porque a pandemia está diminuindo e a tendência é que cada linha volte a normalidade”, informou.
Ele ainda explicou que a manutenção do rodízio na mencionada linha foi uma decisão dos próprios cooperados. “No mês passado não houve tanto fluxo de passageiros, porque a linha Lagarto/Salgado depende muito dos alunos. Então 90% dos cooperados preferiram continuar com o rodízio. Já as linhas que acabaram com o rodízio é porque não dependem das atividades escolares, a exemplo da que vai para Tobias Barreto, que voltou ao normal assim que o comércio retomou as atividades. Aliás, apenas as linhas Lagarto/Salgado e Lagarto/Tobias Barreto que entraram em rodízio”, explicou.
O Portal Lagartense também buscou explicações junto ao Departamento de Transportes do Departamento de Estradas e Rodagens de Sergipe, quanto as providências tomadas para controlar a superlotação no transporte intermunicipal. Contudo, até o fechamento desta reportagem, o órgão não havia se pronunciado sobre o assunto.