Tradicionalmente, o Prefeito Municipal é quem abre o desfile cívico de 7 de setembro em seus municípios. A iniciativa repete-se também em Brasília-DF, com o presidente Jair Bolsonaro, bem como em Aracaju, com o Governador Belivaldo Chagas.
Pois bem, em Lagarto, essa tradição foi quebrada. Uma vez que, depois de passar a tropa do Tiro de Guerra 06/015, a prefeita em exercício de Lagarto, enquanto maior autoridade constituída do município, não desfilou em carro aberto.
De acordo com Aloísio Andrade, secretário Municipal do Meio Ambiente, Hilda não desfilou por motivos de segurança. “O departamento que cuida da segurança da prefeita orientou ela a não ir, porque já sabia, na boca miúda, de que meia dúzia de desavisados poderiam jogar ovos na prefeita, vaiá-la, e fazer com isso um palanque político, para saírem alardeando no estado inteiro que ela foi vaiada”, disse o secretário.
E completou: “Existe dentro da administração um conselho político, que nos momentos de dificuldade se reúnem com a prefeita e pessoas mais próximas, e tomam a decisão. E a decisão foi que: para evitar qualquer constrangimento, prefeita, é melhor a senhora ir direto para o palanque”.
Hilda Ribeiro é a primeira mulher a ocupar por um longo tempo o cargo de Prefeita Municipal de Lagarto – a primeira foi Norma Dantas, então vice-prefeita de José Willame de Fraga – e, embora esbanje simpatia, a falta do seu desfile foi sentida pelos que foram acompanhar o desfile cívico. Para muitos, a ausência da prefeita se devia justamente devido ao motivos elencados pela sua equipe política e de segurança.