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Riachão do Dantas: Prefeitura só pagará 30% dos salários dos educadores em sala de aula

Gerana Costa, prefeita de Riachão do Dantas

Os educadores em sala de aula da rede municipal de Riachão do Dantas estão indignados com a prefeita Gerana Costa pois descobriram que só irão receber 30% do salário do mês de setembro. E até ontem, quarta-feira (12), nem esses 30% receberam.

Gerana Costa, prefeita de Riachão do Dantas
Gerana Costa, prefeita de Riachão do Dantas

A indignação aumenta ainda mais quando souberam que os diretores de escola, apadrinhados políticos  e outros professores e professoras que estão fora de sala de aula receberam integralmente. A prefeitura também pagou os servidores que trabalham nas unidades de ensino.

Os professores entraram em contato com os responsáveis pela secretaria de Finanças e Controle Interno e foram informados que os pagamentos já realizados foram feitos com 40% dos recursos do FUNDEB que entraram nas contas do município, e que o restante só daria para pagar 30% dos salários dos docentes lotados em sala de aula.

Mas ao verificar o extrato da conta do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação do município percebe-se que o montante que entrou na conta em setembro (R$948.378,77) cobre em quase a sua totalidade a folha de pagamento do mês.

“Até agora não entendemos o motivo pelo qual a prefeitura não pagou os nossos salários, os recursos do mês de setembro do FUNDEB, MDE, salário educação, entre outros dão conta de pagar a folha na totalidade”, aponta Josefa Silveira Alves, professora do município.

Interpretação equivocada ou ação proposital?

A administração de Riachão do Dantas ainda usa uma lógica que vai totalmente de encontro a legislação no que diz respeito ao uso dos recursos do FUNDEB. Não a divisão FUNDEB 60% e FUNDEB 40%. A legislação diz que no mínimo 60% dos recursos devem ser utilizados para o pagamento dos salários dos profissionais da Educação. Há também a Resolução 243/2007 que regulamenta o uso dos recursos. Por isso os professores e professoras questionam o porquê do município não ter utilizado os recursos recebidos para o pagamento do magistério.

Ações de luta

Na próxima segunda (16), às 10h na ASCARD, o magistério se reúne em assembleia para definir ações de luta.

Por SINTESE

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