Uma escola no município de Riachão do Dantas, foi alvo de vandalismo no último dia 4 de maio. Segundo informações, o ato foi comandado por professores da rede estadual e participaram da ação, alguns alunos da rede estadual. A ação, danificou o muro da Escola Municipal Luiz Antônio Barreto, localizada na avenida Joel Fontes.
A polêmica surgiu após a prefeitura concluir uma reforma no prédio e fazer a pintura de identificação no muro externo. Parte dos professores não aceitou a identificação porque alega, em virtude de uma polêmica antiga, pois mesmo o “Colégio Estadual Doutor Osman Hora Fontes” funcionando em uma outra rua próxima, e originalmente professores e alunos serem de lá, o Estado utiliza o prédio municipal sem nenhum comodato ou pagamento pelo uso. Inclusive no próprio sistema educacional da Secretaria de Estado da Educação, hospedado no site da SES, consta o endereço do colégio estadual na avenida Engenheiro Joel Fontes Costa. Já a Escola Luiz Antônio Barreto está registrada com esse nome e o endereço no Ministério da Educação.
“Estudantes e professores do Estado estão na escola municipal e a Secretaria Estadual da Educação nunca colaborou com nada, nem com o pagamento da água ou energia. Enquanto isso, a gestão é quem arca com todo o custo de funcionamento da escola. Como o prédio já estava bastante deteriorado, fizemos a reforma e pintamos a fachada para identificar nossa Escola Municipal Luiz Antônio Barreto”, explica a prefeita Gerana Costa.
Conforme é possível ver em fotos divulgadas pelos próprios professores e alunos, toda a fachada da escola foi vandalizada. Para solicitar providências, a prefeitura prestou um boletim de ocorrência narrando todo o fato, inclusive citando o diretor Marcos Robério Nobre de Lima, por acreditar que ele concordou com o ato de vandalismo, uma vez que a própria DR-2, em contato telefônico, disse não ter conhecimento do ato.
Para a prefeita Gerana Costa, a ação foi de responsabilidade da oposição e é consequência de interesses políticos. “Infelizmente a oposição em Riachão chega a tal ponto de misturar política com algo tão sério que é a educação. Por isso que procuramos a polícia para que ela apure e puna quem organizou esse ato de vandalismo, de destruição do patrimônio público, que é um crime. Lembrando que o prédio estava sem nenhuma melhoria há anos, e a nossa gestão estava prestes a inaugurar sua reforma. Não vamos admitir que os responsáveis fiquem impunes”, avisa Gerana Costa.
Fonte: TDantas