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Rocinha está ‘pacificada’, diz ministro; secretário fala em ação por tempo indeterminado

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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou em entrevista ao RJTV nesta sexta-feira (22) que, segundo informações do Comando Militar do Leste, a Rocinha estava “pacificada” no início da noite. Ele disse que os militares permanecerão na comunidade durante “a noite inteira”, pelo menos até sábado. O secretário de Segurança, Roberto Sá, declarou que a operação continua “por tempo indeterminado”.

“Aquele tiroteio que foi observado na parte da manhã já não acontece. As tropas especiais da polícia com o apoio de tropas especiais das forças armadas estão tentando localizar os criminosos que estão na mata ou em algum esconderijo espalhado na própria Rocinha em algum lugar”, disse Jungmann. Ele afirmou também que, na medida do necessário, a operação pode até contar com mais homens.

A guerra entre os grupos dos traficantes Antônio Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que foi intensificada na semana passada, levou a polícia a realizar operações diárias na Rocinha, comunidade com 70 mil habitantes.

Desde domingo, todos os dias houve tiroteio. Na manhã desta sexta-feira, novos e mais intensos confrontos levaram o governador Luiz Fernando Pezão a pedir ajuda militar. A autorização foi dada pelo ministro Raul Jungmann.

Resumo dos fatos desta sexta-feira:

  • Às 5h, tropas especiais da polícia iniciaram operação na Rocinha, pelo 5º dia seguido;
  • houve intenso confronto de policiais com traficantes do grupo de Rogério 157, que disputa com o de Nem (preso em Porto Velho) o controle da favela;
  • por volta das 8h, jovens incendiaram um ônibus perto da praia de São Conrado, a mando de traficantes;
  • os tiroteios continuaram pela manhã, já na parte baixa da comunidade, perto do Túnel Zuzu Angel. Houve correria e a 11ª DP virou abrigo contra tiros. Uma granada foi lançada contra policiais, mas não explodiu;
  • às 10h, a Autoestrada Lagoa-Barra, principal ligação entre as Zona Sul e Oeste, foi interditada – a liberação só ocorreu às 14h;
  • 25 linhas de ônibus tiveram que alterar trajetos;
  • houve confrontos em outras comunidades: Maré, Alemão, Dona Marta, Chapéu Mangueira, Cidade de Deus e Vila Kennedy;
  • três moradores ficaram feridos por balas perdidas: na Rocinha, na Maré e no Alemão;
  • quase 7 mil alunos ficaram sem aulas;
  • postos de saúde e comércio fecharam portas;
  • escolas particulares e uma universidade também suspenderam as atividades;
  • um criminoso, conhecido como “Dançarino”, se entregou à Polícia Federal;
  • Pezão pediu reforço federal, e Jungmann anunciou a participação de 950 militares;
  • pouco antes das 16h, as tropas entraram na favela, pelo chão e de helicóptero;
  • nenhum tiro foi ouvido e ninguém foi preso pelas tropas, até as 22h.

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