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Saúde reforça a importância da prevenção contra o câncer de colo de útero

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Em virtude da campanha Março Lilás, que visa conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo de útero, considerado o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ressalta a importância dos cuidados preventivos por meio de exames como o papanicolau e a testagem molecular, e destaca a assistência prestada pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism).

A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Em Sergipe, entre os anos de 2014 e 2019, foram identificados 335 casos de câncer de colo de útero, sendo assim o segundo tipo de câncer mais comum no estado, atrás somente do câncer de mama, com 714 casos. Além disso, de acordo com  informações do Instituto Nacional de Câncer  (Inca), Sergipe poderá registrar até 220 casos de câncer do colo do útero  em 2024.

Segundo a referência técnica de Políticas de Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis da  Diretoria de Atenção Especializada à Saúde (Daes), Lívia Angélica Silva, o mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher. “A SES tem um Grupo Técnico de Oncologia desde o ano de 2023, composto por técnicos de diversas áreas para discussões da política de câncer do estado. Estamos discutindo em parceria com técnicos da Atenção Primária à Saúde (APS), o projeto de vacinação contra o HPV no estado de Sergipe, que objetiva traçar ações estratégicas para melhoria da cobertura vacinal, pois entende-se a importância de potencializar as ações de vacinação em todo território, em especial do público-alvo de crianças de nove a 14 anos de idade”, explicou.

A doença pode não apresentar sintomas iniciais, mas entre os sinais mais comuns do câncer de colo uterino estão sangramento vaginal, dor após relação sexual, sangramentos vaginais fora do período menstrual, corrimentos vaginais persistentes e entre outros. Segundo o Inca, os fatores que aumentam o risco de desenvolver esse tipo de câncer são: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados); uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

O oncologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Gabriel Passos, ressaltou que os exames citopatológicos de colo de útero em mulheres de 25 a 64 anos são o indicador destinado a monitorar o rastreio e prevenção de câncer de colo de útero entre as mulheres da faixa etária prioritária. “O exame papanicolau ou exame de lâmina consegue detectar as lesões precursoras do câncer. Porém, com o intuito de melhorar a identificação, o Ministério da Saúde (MS) incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma testagem molecular para detecção do vírus e rastreamento do câncer de colo de útero. Enquanto o papanicolau é indicado a cada três anos, a testagem é indicada a cada cinco anos, pois ele identifica mais lesões pré-câncer do que o exame de lâmina”, revelou.

Outra forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que oferece uma proteção potencial contra a doença. “A vacina é uma grande aliada no combate do câncer de colo de útero, porque impede a infecção pelo sorotipo do vírus de alto risco, que pode levar ao câncer anos depois. Hoje, ela é indicada para meninos e meninas dos nove aos 14 anos e tem potencial de reduzir em mais de 90% a incidência do câncer do colo uterino se atingirmos uma cobertura vacinal adequada”, explicou o médico.

Assistência

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) faz parte de uma rede de unidades ambulatoriais com o objetivo de promover a investigação do câncer de colo de útero e de mama. No que se refere ao câncer de colo de útero e de mama, o Caism é referência estadual para o diagnóstico e controle destes cânceres, além de ser referência estadual para o Monitoramento Externo da Qualidade (LABMEQ) em citopatologia do colo do útero (QualiCito), sendo denominado como único laboratório tipo II do estado de Sergipe.

O serviço de Patologia do Trato Genital Inferior do Caism atua no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com problemas relacionados às patologias vulvares, vaginais, anais e do colo uterino. Nesse setor, além de atendimento clínico, são realizados procedimientos diagnósticos como citologia oncótica, colposcopia, vulvoscopia, anuscopia, biopsias (de colo uterino, vulva, vagina, ânus e colo uterino), cirurgia de alta frequência, cauterização química com ácido tricloroacético e cauterização elétrica do colo do útero, anuscopia, exérese de pólipo cervical e de lesão vulvar e excisão do colo II.

A finalidade é oferecer assistência às usuárias portadoras de lesões precursoras do câncer de colo uterino, ou seja, alterações que antecedem o câncer, possibilitando que sejam identificadas de forma precoce e tratadas, tornando possível a prevenção da doença, sendo realizados procedimentos para a avaliação e diagnóstico de patologias vulvares e cervicais.

Os procedimentos visam identificar patologias que acometem as regiões, principalmente as lesões HPV-induzidas. O acesso ao serviço de PTGI no Caism é programado, mediante a apresentação de resultados de exames alterados e relatório do atendimento prestado na atenção primária (confeccionado pelo profissional médico ou enfermeiro).
Fonte: se.gov

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