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Sealba Show expõe potencialidades de Sergipe para o agronegócio

Investimento do Governo de Sergipe é da ordem de R$ 400 mil / Fotos: Igor Matias

Do pequeno produtor ao grande exportador, o agronegócio é um dos motores da economia sergipana. Para fomentar e desenvolver a vocação de Sergipe no setor, o Estado vem inserindo recursos e estreitando o diálogo com todos os atores envolvidos nessa cadeia. Com tal propósito, o Governo de Sergipe está presente no Sealba Show, evento que movimenta o segmento agro até o próximo dia 4 e traz ao estado visitantes de todo o Brasil.

Sediado em Itabaiana, no agreste sergipano, o Sealba é uma realização da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese). Em 2023, o investimento do Governo na programação é de R$ 400 mil, o que representa o dobro do valor injetado na última edição. Segundo a organização do evento, esta medida representa não só a crença da gestão no potencial do segmento, mas também a valorização dos trabalhadores da agropecuária.

“O Governo do Estado, junto com o Banese [Banco do Estado de Sergipe], está com uma participação muito marcante no Sealba. Além de vincular a marca, eles estão fazendo também o atendimento aos produtores. E isso é muito importante, porque o Sealba movimenta todos os setores. Antes e depois do evento, mais de 400 pessoas vem ao parque fazer a montagem e desmontagem dos estandes. A rede hoteleira fica lotada, os restaurantes ficam cheios. E não só em Itabaiana, mas em toda a região”, resume o presidente da Faese, Ivan Sobral.

Em sua última edição, o Sealba fez circular cerca de R$ 60 milhões em negócios. E a estimativa para este ano é de que esta movimentação ultrapasse os R$ 80 milhões. Os números mostram o resultado da ação dos milhares de trabalhadores que fazem parte da cadeia do agro no estado. Segundo o Radar do Emprego de Sergipe, o setor agropecuário foi um dos que pontuaram positivamente em relação ao número de empregos em 2022, encerrando o ano com saldo de 115 vagas com carteira assinada.

“No Brasil, um terço dos empregos formais está concentrado no agronegócio. É a máquina que faz mover a produção de alimentos, que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas, e em nosso estado não é diferente. Temos aumentado a participação no Produto Interno Bruto e as ações do agronegócio, e isso afeta diretamente a geração de empregos”, acrescenta o titular da Faese.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, o Sealba é uma fonte de oportunidades para Sergipe. “A gente participa do Sealba desde a primeira edição, e neste ano, por conta da grandiosidade do evento, o Governo duplicou seu investimento. É uma festa que engrandece a agricultura não só de Sergipe, mas de todo o Nordeste. Ela movimenta Itabaiana e toda a sua vizinhança, nos hotéis, restaurantes, postos de gasolina, supermercados e vários outros”, salienta.

Desenvolvimento

O apoio do Governo do Estado ao agronegócio se expressa não apenas em eventos como o Sealba, mas, também, na aplicação de políticas públicas que trazem competitividade ao produto sergipano. O gerente comercial da Heringer Fertilizantes, Mateus Santos, detalha a relação da administração estadual com as empresas.

“A participação do Estado é muito importante. Ele entra como facilitador para que as empresas ofereçam seu melhor. O agro é um setor que gera muito emprego, e que se caracteriza, principalmente, por pequenos e médios produtores. No nosso caso, contamos com o PSDI [Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial], que nos oferece incentivos fiscais. Estamos há quase 18 anos em Sergipe e enviamos adubo daqui para nove estados. Em um raio de 2 mil quilômetros, tem gente recebendo um produto feito em Sergipe”, descreve.

Além de trazer suporte à distribuição em outros estados, a ação do Governo de Sergipe impacta na agricultura de exportação. Dados do Radar do Comércio Exterior de Sergipe dão conta de que o volume de exportações no estado aumentou 28,2% em 2022, em relação a 2021. Os sucos de laranja, produtos inseridos na cadeia da agricultura, são o principal destaque entre as exportações, respondendo por US$ 56,8 milhões do total arrecadado no ano passado.

“O Brasil tem um grande potencial exportador dentro do agronegócio, e eventos como o Sealba alimentam essa cadeia. É um evento que gera bons negócios, empregos momentâneos e também em longo prazo. Itabaiana e Sergipe são regiões produtoras, e nossa empresa está aqui para ajudar nesse potencial, trazendo tecnologia que se encaixa nas necessidades dos produtores”, sinaliza o coordenador de marketing comercial da New Holland, Mauro Maraia. A multinacional, que atua no Brasil há 47 anos, é especializada em maquinários agrícolas e assina um dos estandes do evento.

Agricultura familiar

Para além de multinacionais e grandes empresas, o apoio do Governo de Sergipe e o Sealba oportunizam também o desenvolvimento da agricultura familiar. Para o engenheiro agrônomo e agricultor Elvis Lisboa, vindo do município de Lagarto, no centro-sul sergipano, o evento acerta ao colocar lado a lado diferentes atores de uma mesma cadeia produtiva. Ao lado de seus pais e de sua esposa, Elvis produz hortaliças e insumos como tapioca e farinha de mandioca.

“Em um evento como o Sealba, a gente pode partilhar e ter uma homogeneidade. Todos envolvidos trabalhando em prol de uma agricultura melhor. Estamos aqui para mostrar nosso trabalho, que é a produção de vegetais orgânicos. Nossa luta é pela agricultura familiar e orgânica e pela melhoria da qualidade de vida das pessoas. A Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe] nos dá assistência, e cada propriedade é acompanhada como família, não só como agricultor”, expõe.

O agricultor José de Souza, natural de Itabaiana, é um dos 466 irrigantes do Perímetro Irrigado da Ribeira. Com uma carga de alface, cebolinha, hortelã e banana cultivadas em sua propriedade, seu José é um dos expositores do Sealba, dividindo espaço com grandes marcas e indústrias. Para ele, o lugar ocupado no evento é a prova do valor de seus produtos.

“Estou vindo pela primeira vez e estou gostando muito. Lá na Ribeira, cada propriedade tem quatro pessoas trabalhando, em média. Então, é muito emprego que a agricultura gera. Por isso, é importante o governo participar de todas as ações que beneficiem o pequeno produtor. É a gente que constrói o alimento que todo mundo come”, enfatiza.

Fonte: Governo de Sergipe


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