Sergipe não tem um modelo de governo.
O Estado tem alguns abnegados secretários, é administrado todos os dias na base do corre-corre, conta-tostão-por- tostão para ver se dá, primeiro, para pagar aos servidores, o que ocorre sempre com atraso, tem uma máquina inchada, com secretarias e departamentos desnecessários.
Como NE Notícias já disse, a máquina do Estado precisa ser reduzida a, no mínimo, à metade, e olhe lá.
Nesta sexta-feira, O Globo publica números que mostram como as coisas estão erradas em Sergipe.
Veja o que informa a jornalista Lyda Medeiros, na coluna Poder em Jogo:
O custo dos gastos com pessoal está pesando mais no bolso dos habitantes de 12 Estados – Sergipe incluído – e do DF do que no resto do País.
Pagam mais, em geral muito mais, pelos mesmos serviços públicos.
A constatação é da Secretaria do Tesouro Nacional.
A despesa média nacional com pessoal é de R$ 1,7 mil por habitante. Em Sergipe, é de R$ 1,9 mil.
Em São Paulo, o Estado mais rico do País, gasta-se R$ 1,6 per capita.
Em Sergipe, repetindo, R$ 1,9 mil.
No nosso pequeno Estado, a despesa com pessoal está 11,7% acima da média do País.
Por essas e outras, o governador Jackson Barreto (MDB) não conseguiu convencer um só técnico da Secretaria do Tesouro Nacional a assumir o cargo de secretário da Fazenda, como fez, em Alagoas, Renan Filho (MDB) que, só assim, colocou ordem nas finanças do estado vizinho.
Fonte: NE
Ivana Tôrres