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Senado deve decidir nesta semana voto de censura a Filipe Martins

bolsoasfj

O Senado Federal deve se mobilizar, nesta semana, para dificultar a permanência do assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, no governo Bolsonaro.

Os parlamentares marcaram para decidir, na terça-feira (30), sobre o requerimento de voto de censura contra Martins, feito pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), “pelos gestos racistas e preconceituosos usados durante a 19ª Sessão de Debates Temáticos realizada no Plenário do Senado Federal, em 24 de março de 2021”.

De acordo com o pedido, Martins fez gestos compatíveis com um movimento supremacista branco durante o discurso de Rodrigo Pacheco, na audiência em que os parlamentares sabatinavam o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre a condução da pasta diante da pandemia do novo coronavírus

Segundo o requerimento, o gesto, registrado pelas câmeras da TV Senado, representa a sigla WP – ‘White Power’–, em português, ‘Poder Branco’. O símbolo tem sido replicado por membros da extrema-direita e por simpatizantes do movimento supremacista branco em protestos e redes sociais.

“O gesto por si só pode representar um convite à manifestação e à ação de grupos supremacistas brancos que são, tradicionalmente, conhecidos por sua violência e virulência. Vislumbra-se, portanto, o cometimento de uma série de crimes, como, por exemplo, o de incitamento à discriminação com base em raça e etnia (art. 20, Lei nº 7.716, de 1989)”, disse Contaratto.

Na proposta do voto de censura, o senador também disse que esse tipo de atitude é recorrente em Martins.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que repudia todo e qualquer ato racista ou obsceno, caso tenha sido essa a conotação do gesto, e determinou que a Polícia Legislativa abra uma investigação contra Martins.

Filipe G. Martins e Jair Bolsonaro

No perfil que mantém no Twitter, Filipe Martins alegou, na quarta-feira (24), que apenas arrumava a lapela do paletó.

“Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao ‘supremacista branco’. Porque em suas mentes doentias enxergaram o gesto autoritário em uma imagem que me mostra ajeitando minha lapela”.

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