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Símbolo máximo de Sergipe completa 131 anos e representa a história e a cultura do estado

Desde 2018, o brasão do Porvir é utilizado, desde 2018, como símbolo máximo de Sergipe / Foto: Igor Matias

Desde 2018, Sergipe adota o brasão do Porvir como símbolo oficial do estado. A Lei foi criada para atender aos princípios constitucionais da impessoalidade e economicidade. Ou seja, desde então, nenhum documento, atos normativos, veículos, obras, instalações e serviços devem ser difundidos sem a imagem. A impessoalidade do Porvir resulta em economia de recursos públicos, por dispensar a troca de emblema a cada mudança de governo. Apesar de sua utilização datar apenas de 2018, ele foi criado em 1892, pelo professor Brício Cardoso, e nesta quinta-feira, 18, completa 131 anos de história.

A historiadora Izaura de Oliveira, responsável pela coordenação de Educação e Pesquisa no Palácio Museu Olímpio Campos (PMOC), explicou que o Porvir retrata o passado e futuro do estado. O índio Serigy embarcando em um balão faz menção à história. Já o Porvir localizado no centro do balão remete ao futuro. Abaixo do cesto do balão, o símbolo traz a legenda em latim: ‘Sub Lege Libertas’, que significa ‘Sob a Lei a Liberdade’, e a data de 18 de maio de 1892, grafada em referência à primeira Constituição do estado.

“Desde 2018, nenhum governo pode fazer nenhuma documentação oficial sem o Porvir. Ele é o símbolo máximo do nosso estado e sua simbologia traz elementos do passado e do futuro. A campanha massiva de que ‘Sergipe é o país do forró’ é difundida junto com o Porvir, o que só reforça nacionalmente nossas raízes”, disse a historiadora, acrescentando que atualmente o PMOC recebe estudantes com o propósito de disseminar o sentimento de pertencimento entre os sergipanos.

“Temos que levar em consideração que Sergipe foi o único estado que resistiu bravamente à invasão portuguesa. Somente 90 anos após os demais estados que finalmente fomos colonizados. Nossos índios lutaram bravamente, e difundir a história e importância do Porvir no aniversário de sua criação é muito importante para nutrirmos o sentimento de pertencimento e o orgulho de sermos sergipanos. Nossa história é rica e honrosa, muitos sergipanos a desconhecem, e disseminar esse conhecimento entre os jovens fortalece nossas tradições”, considerou a historiadora.

Curiosidade

Izaura de Oliveira também trouxe à baila a curiosidade de que a bandeira sergipana na verdade pertencia a um navio mercante que levava o açúcar do estado para vários portos do Brasil. Em razão disto ela se tornou conhecida como pertencente ao território e, a partir daí, foi oficializada como bandeira sergipana.

O verde e amarelo, segundo a historiadora, segue o padrão da bandeira nacional criada no período republicano – com o verde simbolizando as matas e o amarelo, o ouro. O azul caracteriza os mares e as estrelas ao centro remetem às nossas principais bacias hidrográficas do estado: a do meio equivale à maior bacia, que é a Bacia do São Francisco, e as demais configuram a Bacia do Rio Sergipe, Bacia do Rio Vaza-Barris, Bacia do Piauí e Japaratuba e Bacia do Cotinguiba. Representa as mais importantes bacias do estado. Sergipe é pequeno, mas é cortado por muitos rios e tem grande presença do mar.

Fonte: Governo de SE
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