PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

SSP reforça importância da denúncia para evitar feminicídios

slide_728d2159e2152611f91cedc13d9108ba

Como reforço às ações de combate à violência contra a mulher, é celebrado neste sábado, 29, o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. A data foi instituída pela Lei de nº 8.375, de 20 de dezembro de 2017, de autoria da ex-deputada estadual Goretti Reis. No estado, os casos de violência contra a mulher são investigados pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), que atua para proteger as vítimas e evitar crimes mais graves como o feminicídio.

De acordo com a Lei, a sociedade civil organizada pode promover campanhas, debates, seminários, palestras, entre outras atividades, com a finalidade de conscientizar a população sobre a importância do combate à violência contra a mulher. Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/SE) pede que as vítimas não se calem, pois o silêncio pode resultar na maior violação de direitos humanos das mulheres, que é o feminicídio.

A delegada Lorena Rocha explicou que o crime de feminicídio foi instituído em 2015. “Criando uma forma qualificada do crime de homicídio e que ocorre sempre em que acontecer a morte de uma mulher por razões de condição do sexo feminino. É preciso haver razões que justifiquem a diferenciação. As razões ocorrem em violência doméstica ou de menosprezo à condição de mulher”, especificou.

Conforme a delegada, a violência doméstica traz pistas de que pode evoluir para o feminicídio. “Com a violência física, moral, sexual e patrimonial. Nesse contexto, é possível identificar atos de menor gravidade, mas que devem ser coibidos desde o início para evitar um final mais trágico. Todos esses tipos de violência menos grave retratam que a mulher está inserida no ciclo de violência”, acrescentou.

Lorena Rocha evidenciou ainda que o ciclo de violência pode resultar em escalada de agressividade, que pode culminar no feminicídio. “É por isso que a violência deve ser coibida desde o início, para evitar a prática do crime mais grave. É importante mencionar que nos casos de feminicídio, na maioria das vezes, a mulher já foi vítima de uma série de violências menores, mas não havia feito registro da ocorrência, não tinha denunciado”, revelou.

Rede de apoio

A delegada destacou que é pela procura de ajuda junto à polícia que inicia a rede de proteção que evita crimes mais graves como o feminicídio. “O feminicídio não é precedido de denúncia e, principalmente, da solicitação de medida protetiva de urgência. A gente observa que a medida protetiva de urgência é um meio eficaz de impedir a escalada da violência”, complementou Lorena Rocha ressaltando a importância da denúncia.

Por isso é fundamental a denúncia para a concessão da medida protetiva de urgência. “Em regra, é concedida de forma bastante imediata e pode resultar no afastamento do agressor do lar, proibição de contato por qualquer meio, proibição de aproximação da vítima. É a partir do mecanismo da medida protetiva de urgência e intimação do autor que é possível evitar o feminicídio”, reiterou.

Os crimes de violência doméstica podem ser denunciados à Polícia Militar em casos de flagrante no telefone 190. Os crimes recorrentes podem ser denunciados à Polícia Civil pelo telefone 181. Tanto vítimas, quanto qualquer pessoa que identifique a prática de violência doméstica pode denunciar o crime. Em Aracaju, o DAGV fica na rua Itabaiana, 258, São José. O telefone é o (79) 3205-9400.

Publicidade
Publicidade