Na última quarta-feira, 3, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido de suspensão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que declarou inelegível o ex-prefeito de Itabaiana e pré-candidato a governador de Sergipe Valmir de Francisquinho (PL).
No despacho da decisão, Barroso escreveu que “tal requisito não se encontra preenchido no presente caso, uma vez que ainda pende de publicação o acórdão cujos os efeitos se pretende suspender”. Por isso, o político itabaianense terá que esperar a publicação do acórdão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que a sua defesa apresente os Embargos Declaratórios.
Valmir e seu filho Talysson foram julgados por abusos cometidos durante a campanha eleitoral de 2018. De acordo com o acórdão regional, o então prefeito teria participado em “excesso” da campanha do filho, então candidato à Assembleia Legislativa do estado.
Segundo o processo, a estrutura da prefeitura teria sido utilizada a favor da campanha de Talysson com uso abusivo e intencional da cor azul, tanto em prédios públicos, canteiros, praças, sites, publicações e uniformes do município. A tonalidade também estaria presente na campanha do candidato a deputado, denominada de “Onda Azul”, para caracterizar a continuidade da gestão.
Valmir de Francisquinho é pré-candidato a governador e já tem chapa definida. A vereadora de Aracaju, Emília Correa (Patriotas), é sua vice e o ex-senador Eduardo Amorim é o pré-candidato ao Senado. Já a convenção partidária está prevista para ocorrer nesta sexta-feira, 5 de agosto.