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Superlotado, plantão pediátrico do Santa Isabel volta a ficar restrito

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Quem buscaou atendimento na Maternidade Santa Isabel, em Aracaju, na segunda-feira (22), encontrou dificuldades. Isso porque o plantão do setor pediátrico está restrito devido à superlotação da unidade. Recorrente, o problema começou no final de semana, quando o Santa Isabel voltou a operar acima da capacidade. 

Segundo a assessoria da comunicação do Hospital, os 23 leitos de internamento estão ocupados nesta manhã e dos 20 leitos rotativos, usados para casos de urgência, apenas três estão liberados. A UTI pediátrica também está com lotação completa e nos dois leitos de estabilização, crianças aguardam transferência para a unidade intensiva. 

Na recepção, a cena não é muito diferente. Dezenas de mães se aglomeram com os filhos nos braços enquanto aguardam por um atendimento que não sabem quando irá chegar. Entre elas, a dona de casa Maria da Penha, que chegou ao Santa Isabel por volta das 7h de hoje, mas até as 9h ainda não tinha conseguido assistência para seu filho. 

“A gente perde o dia de trabalho para estar aqui, meu filho está com febre e tosse há três dias, já passou pela triagem, mas não tem previsão de atendimento”, conta a mãe, que foi orientada a buscar atendimento em outras unidades, mas descartou a alternativa por morar perto do Santa Isabel. 

Ao passar pela triagem, o paciente recebe uma pulseira que indica sua classificação de risco. Os pacientes de classificação amarela e vermelha, considerados casos de urgência, têm prioridade. Já os pacientes de pulseira verde precisam aguardar a disponibilidade de vagas. 

Sobrecarga

A crise da pediatria sergipana é velha conhecida. Uma reportagem especial do F5 News, publicada este mês, mostrou que a dificuldade para conseguir atendimento se repete em quase todas as unidades da região metropolitana de Aracaju e o déficit de leitos cresce ano após ano, conforme relatórios da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

Para tornar a situação mais dramática, na avaliação da entidade, a raiz da desassistência é a falta de planejamento dos gestores da área em níveis estadual e municipal, uma vez que, como a demanda cresce sempre neste período do ano por conta de doenças sazonais, estratégias integradas da rede pública poderiam melhorar  o fluxo dos atendimentos.

 

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