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Trabalhadores de SE são resgatados de condições análogas à escravidão em fazenda de café no ES

Carteira-de-trabalho_USP-Imagens

Trabalhadores de Sergipe que conseguiram fugir de condições análogas à escravidão em uma propriedade rural de café no Espírito Santo, falaram, na última quarta-feira, 10, sobre o medo de morrer e as ameaças recebidas. Outros 10 trabalhadores também foram resgatados no mesmo local pelo Ministério Público.

Um deles é Marcos André dos Santos, que disse que durante o período em que ele esteve na fazenda, quase todos os trabalhadores ficaram doentes e que a rotina era intensa, iniciando às 4h e trabalhando sem descanso.

“Nunca me imaginei passando por isso, ter que arriscar minha vida, trabalhar além da carga horária, ficar com medo de fazendeiro, de gerente que trabalhava armado, me alimentando mal”, disse .

José Ademilson de Jesus foi um dos trabalhadores que também fugiu e que acionou o Ministério Público. “A gente fez de tudo para sair de lá, estávamos numa situação insalubre. Hoje a gente está bem, mas correndo atrás dos nossos direitos”, falou.

De acordo com as vítimas, no alojamento não havia cama, cadeiras ou qualquer condição que possibilitasse um mínimo conforto. Além disso, o local era sujo e infestado de insetos.

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que após serem aliciados, os trabalhadores foram submetidos a condições degradantes de trabalho e ainda pagavam pela comida, pelo transporte e pelos instrumentos de trabalho.

Segundo o advogado Raphael Azevedo, que representa as vítimas, o proprietário da fazenda deve responder criminalmente por ter exposto os trabalhadores a risco de vida e ter violado os direitos trabalhistas.

Dados do Ministério do Trabalho e Previdência apontam que, no ano passado, 2.575 trabalhadores em condições análogas de escravidão foram resgatados durante fiscalizações.

Fonte: G1 SE

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