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TSE estuda possibilidade de votações por celular ou computador

urna

Ao todo, 31 empresas de tecnologia manifestaram interesse no edital lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 28 de setembro, com o objetivo de propor soluções de evolução do sistema eletrônico de votação adotado no Brasil desde 1996. 

Intitulada “Eleições do Futuro”, a iniciativa tem o objetivo de utilizar as ferramentas tecnológicas em favor da cidadania, permitindo que os brasileiros possam, futuramente, escolher seus candidatos de forma online, por meio do computador, tablet ou celular. 

As empresas inscritas vão desde startups até gigantes como Amazon e IBM e elas já podem demonstrar seus projetos gratuitamente a partir do primeiro turno das eleições deste ano, no dia 15 de novembro, nas cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP).

Segundo o TSE, as demonstrações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral, contando com eleitores selecionados que irão votar em candidatos fictícios. Serão avaliados apenas os projetos que agreguem segurança ao processo eleitoral, especialmente ao sigilo do voto. 

Em entrevista para o UOL, o Juiz auxiliar da presidência do TSE e coordenador do projeto Eleições do Futuro, Sandro Vieira, explicou que três empresas montarão estandes em cada local de votação no dia do pleito e o eleitor que demonstrar interesse em participar da simulação irá receber orientações para votar. 

“As soluções oferecidas pelas empresas participantes da demonstração deverão possibilitar a identificação do eleitor e a contabilização do seu voto apenas uma vez, ainda que seja possível votar outras vezes durante o dia de votação. Também deverão garantir o sigilo do voto e possuir mecanismos de transparência e auditoria”, afirma o chamamento divulgado pelo TSE, acrescentando que as empresas também terão que propor um processo eleitoral mais moderno e que, ao mesmo tempo, reduza ou contorne as desigualdades de acesso à internet entre a população, bem como a equipamentos como smartphones e tablets.

O principal objetivo do TSE é reduzir os custos das eleições, além de diminuir o número de eleitores que deixam de votar a cada pleito. “As urnas eletrônicas se revelaram até agora uma excelente solução, mas elas têm um custo elevado e exigem reposição periódica. Mesmo que, em um primeiro momento, os eleitores continuem a ter que comparecer às seções eleitorais, para a proteção do sigilo, só a economia de centenas de milhões de reais com a substituição de urnas já representa um grande ganho”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

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