A Presidente da Instituição Fiocruz, Nisia Trindade Lima, afirmou nesta semana, após reunião com o Ministério da Saúde, que a vacina de Oxford contra Covid-19 deverá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de janeiro de 2021.
Essa previsão decorre do avanço dos testes da vacina originada na universidade inglesa com quem a instituição brasileira firmou parceria.
Abaixo, confira todos os detalhes desta e de outras vacinas que são esperadas no combate ao Coronavírus.
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Vacina de Oxford contra Covid-19 é aguardada até o início de 2021
As expectativas quanto à disponibilização da vacina contra Covid-19 são altas, especialmente em razão do alto número de vítimas não no Brasil, mas no mundo.
Na mesma semana em que os números de mortes decorrentes do vírus ultrapassaram 122 mil no Brasil também ocorreram dois anúncios de possibilidades próximas de disponibilização da vacina.
Uma delas se deu após pronunciamento da presidente da Instituição Fiocruz, responsável pela reprodução da vacina de Oxford contra Covid-19 caso ela realmente demonstre sucesso após o término dos testes.
Segundo Nisia Trindade Lima, devem ser produzidas, inicialmente, 100 milhões de doses da vacina. Atualmente, aliás, a ChAdOx1 nCoV-19, como é chamada, está sendo testada em duas mil pessoas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ainda, declarou a presidente da Friocruz:
“A Fiocruz está mobilizando todos os seus recursos tecnológicos e industriais em prol do acesso da população à vacina no menor tempo possível. Estamos conversando com a Anvisa e parceiros tecnológicos com o intuito de reduzir os prazos de produção, registro e distribuição da vacina”.
Governo de São Paulo prevê disponibilização de vacinas ainda em dezembro à população
Por outro lado, além da possibilidade de disponibilização da vacina de Oxford contra Covid-19 anunciada pela Fiocruz, também foram criadas expectativas de que a vacina chinesa esteja disponível no SUS ainda neste ano.
O Governador de São Paulo, João Dória, anunciou nesta semana que caso a vacina obtenha sucesso nos testes, que estão em fases avançadas, ela poderá ser disponibilizada no SUS ainda em dezembro.
Para tanto, a instituição Butantan será responsável por reproduzir a fórmula chinesa, caso venha a demonstrar sucesso nos testes.
Aliás, tanto a vacina de Oxford contra Covid-19 quanto a chinesa dependem de prévia aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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Fonte: SaudeLab