Na última sexta-feira (27), o blog Cotidiano Lagartense divulgou a segunda parte da entrevista com o prefeito afastado de Lagarto, José Valmir Monteiro (PSC). Nessa oportunidade, o político cristão quebrou o silêncio. Tanto é que na primeira parte, o líder Alcaide afirmou estar mais dentro da política do que nunca.
Já nessa segunda parte, Valmir Monteiro, por meio de uma música muito compartilhada por seus correligionários, disse se sentir traído pelo agrupamento liderado pelo deputado federal Gustinho Ribeiro e pela prefeita em exercício, Hilda Ribeiro, ambos do Solidariedade.
“Desde minha primeira campanha pra prefeito, em 1996, que venho trazendo nas costas pessoas que não reconhecem o nosso esforço. Foi assim em 2006, em 2010, em 2014, em 2016 e em 2018. E o povo sempre esteve do meu lado, por isso mesmo eu consegui por quatro vezes ser deputado e representar Lagarto na assembléia legislativa, e duas vezes eleito prefeito com uma votação expressiva. E na primeira oportunidade que tiveram não pensaram duas vezes em me derrubar”, lamentou Monteiro.
Apesar de estar fora do poder, Valmir comemorou o fato de estar recebendo visitas de muitos amigos e correligionários, onde aproveitou para denunciar uma suposta perseguição aos servidores que integram a administração Hilda Ribeiro.
“Aqui na minha casa as pessoas vem me manifestar apoio, carinho, e isso incomoda. Eu como prefeito de Lagarto nunca perseguir ninguém, sempre respeitei o funcionalismo, agora o tempo da perseguição daquela época antiga parece que tá voltando. Se o funcionalismo vem me visitar, demonstrando amizade comigo, no outro dia é demitido. Mas minha casa vai estar sempre aberta para o povo de minha terra. O que me alegra é ver minha casa cheia de gente humilde, de gente do povo, isso me dá forças pra continuar lutando sempre”, acrescentou.
Já em relação as pesquisas eleitorais, Valmir disse que no momento nenhuma delas têm valor. “[…] na política o nome que sobe ou o que desce depende do povo, essa é a melhor pesquisa. Quando você consegue entender o que o povo fala nas ruas, você percebe que nesse momento todo tipo de pesquisa não tem nenhum valor […]”