PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Xarope natural ajuda combater doenças típicas do tempo seco

XARO

Estamos em uma época do ano marcada pelo tempo seco, provocado pela baixa umidade do ar e pouca quantidade de chuva. Essas características propiciam o desenvolvimento de doenças alérgicas, resfriados, processos gripais e até problemas pulmonares que requerem cuidados.

“As plantas medicinais trazem resultados positivos no tratamento dessas enfermidades. Dentre as espécies recomendadas para o preparo de um xarope natural temos o alho (Allium sativum L.), o guaco (Mikania glomerata Sprengl), a anis ou erva-doce (Pimpinella anisum), a hortelã-pimenta (Mentha piperita L.) e a mil-folhas (Achillea millefolium L.), segundo Décio Gomes de Oliveira, docente do curso de Farmácia da Unoeste.

Doutor em ciências e tecnologia farmacêutica, ele explica que essas e outras espécies são cultivadas no Horto de Plantas Medicinais da universidade e a maioria consta na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (Renisus), elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Esse documento garante à população o uso racional de diferentes formulações farmacêuticas de origem vegetal com segurança e resolutividade”, diz.

Segundo Oliveira, as pessoas que cultivam plantas medicinais têm uma verdadeira farmácia em casa.

“É importante alertar que, a diferença entre o medicamento e o veneno é a dose, por isso, deve-se buscar sempre a informação correta com profissionais que possuem especialização na área de plantas medicinais”.

Além das indicações para o tratamento de doenças causadas pelo tempo seco, o horto da Unoeste têm variedades que ajudam a combater o envelhecimento. Ana Claudia Pacheco, docente da graduação e pós em Agronomia da universidade, diz que o hibisco, fáfia, boldo, açafrão, amora, cavalinha e o maracujá medicinal são ricos em compostos fenólicos, que são substâncias com ação antioxidante. “Essa propriedade ajuda a diminuir o risco de doenças causadas pelo processo degenerativo das células como o câncer, diabetes e Alzheimer”.

Pesquisadora do Centro de Estudos em Ecofisiologia de Plantas do Oeste Paulista (Cevop), ela declara que o hibisco (Hibiscus sabdariffa) está em evidência quando se fala em retardar o envelhecimento. “É importante que as pessoas não confundam com a espécie ornamental (Hibiscus rosa-sinensis). O hibisco medicinal possui o caule avermelhado e o cálice da flor que são as sépalas é rico em antocianinas e outros compostos fenólicos”.

Publicidade
Publicidade