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Alckmin pede “modéstia” e diz ao JLPolítica que ele encarna “o projeto” de um novo Brasil

Geraldo Alckmin: precisamos fazer reformas, e eu sou um reformista

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, PSDB, disse em entrevista exclusiva ao JLPolítica no começo da noite desta quarta-feira (11), que depois de toda esta crise de corrupção que fustiga o Brasil haverá de nascer um outro país. Mais justo e melhor.

Geraldo Alckmin: precisamos fazer reformas, e eu sou um reformista
Geraldo Alckmin: precisamos fazer reformas, e eu sou um reformista

“Um Brasil com respeito ao dinheiro público. Com foco no desenvolvimento e no crescimento da economia. Com um olhar social para os que mais necessitam e com inserção internacional. Precisamos saber jogar o jogo do século XXI, para estar inserido no panorama do comércio internacional”, disse Alckmin.

Mas, e quem encarnaria este projeto? “Permita-me a ausência de modéstia, mas eu acho que este nome é Geraldo Alckmin”, respondeu ele, sem rodeios. Geraldo Alckmin falou por telefone com o titular desta coluna. No final da tarde e começo da noite desta quarta, o governador paulista recebeu um grupo de representantes da Associação Nacional de Jornais do Interior – Adjori – distribuídos por diversos Estados.

Entre os recepcionados, estava o presidente da Adjori de Sergipe, Cláudio Vasconcelos, que recebeu uma ligação da coluna Aparte em seu celular e através da qual cordialmente Geraldo Alckmin falou por cerca de sete minutos.

O governador lembrou o empréstimo da superbomba do Sistema Cantareira feito ao governador Jackson Barreto, disse que se for presidente revitaliza pra valer o São Francisco, revelou achar que o Nordeste é um celeiro de bons políticos e assegurou que não está em rota de colisão com João Dória, prefeito da cidade de São Paulo. Vale a pena ler a entrevista dele.

Aparte – Governador, o senhor identifica alguém entre os chamados grandes nomes da política nacional com um projeto de Brasil?
Geraldo Alckmin –
 Olha, eu entendo que a exigência para o ano que vem é mesmo a de um grande projeto para o Brasil. A campanha eleitoral servirá exatamente para isso: para discutir, não para fazer um projeto de cima para baixo. Para ouvir os diversos Brasis. Vamos discutir, refletir e preparar as melhores propostas para retomar o crescimento com emprego e renda.

Aparte – Mas a pergunta é no sentido de quem encarnaria este projeto?
GA – 
Permita-me a ausência de modéstia, mas eu acho que este nome é Geraldo Alckmin.

Aparte – No final dessa brutal sangria feita pela corrupção do Brasil, há espaço para uma pelagem nova de esperança?
GA –
 Eu vejo que sim. Vejo que o Brasil sairá de todo este processo doloroso e triste com sua democracia e com as instituições mais fortes. Nós precisamos fazer reformas, e eu sou um reformista. No mundo que nós estamos vivendo, a velocidade da mudança é muito rápida.

Aparte – Mas que país haveremos de esperar depois de tudo isso?
GA –
 Que venha um Brasil com respeito ao dinheiro público. Com foco no desenvolvimento e no crescimento da economia. Com um olhar social para os que mais necessitam e com inserção internacional. Precisamos saber jogar o jogo do século XXI, para estar inserido no panorama do comércio internacional.

Aparte – No aspecto político-eleitoral, o que diferencia o senhor do Geraldo Alckmin da eleição 2006?
GA – 
Sinto-me mais preparado e mais amadurecido. O meu adversário, à época, (Lula) era candidato a reeleição. Quando eu era estudante de Medicina, fui fazer o Projeto Rondon em Itauçu, interior de Goiás. No final de semana fui visitar a poetisa Cora Coralina, no Goiás Velho, na cabeceira do Rio Vermelho. Ela disse para nós jovens estudantes de Medicina que todos nós estávamos matriculados na escola da vida, onde o professor é o tempo. Pois é: o tempo ensina.

Aparte – O senhor vê nomes plausíveis no Nordeste para uma dobradinha presidente-vice?
GA –
 Vejo inúmeros nomes. O Nordeste é um celeiro de grandes quadros. Sempre foi, de quadros importantes. Quadros preparados. Quero até aproveitar essa sua fidalguia para dizer que governador de Sergipe, o Jackson Barreto, nos procurou em razão de o Rio São Francisco, pela seca, perder muito a vazão e o nível d’água – 70% da água que abastece Aracaju vem lá do São Francisco, de Propriá, e então ele não conseguia captar. Nós mandamos a superbomba que utilizamos aqui no Sistema Cantareira, na seca de 2014, para ajudar a superar essa dificuldade, que é momentânea. Aliás, quero dizer aqui que a recuperação do Rio São Francisco é uma de nossas prioridades. Vamos revitalizar o Rio São Francisco.

Aparte – Mas voltando aos nomes nordestinos: haveria condição de o senhor citar um ou dois nomes?
GA – 
É preciso definir o candidato a presidente. Em outubro foram as convenções municipais do PSDB, em novembro as estaduais e em dezembro será a nacional. Isso não é uma definição individual. É uma definição coletiva. Essa definição é para o começo do ano que vem.

Aparte – O senhor está confortável no PSDB ou há atritos com João Dória?
GA – 
Não, nenhum atrito. O que é que nós precisamos ter nos partidos? Primeiro, bons quadros. Quadros preparados para grandes responsabilidades. E, depois, democracia interna. Os partidos não podem ser cartórios. Tem que ter a chamada democracia interna. A democracia começa dentro de casa. Eu defendo que, se tivermos mais de um candidato, que se faça a prévia. Quanto mais você consultar, menos você erra.

Por JL Política

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