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‘Apesar do medo, as pessoas continuam ajudando na Cruz Vermelha’, diz sergipano após terremoto no México

ruas-de-puebla

A população do México ainda vive as consequências do terremoto que destruiu prédios e matou centenas de pessoas, na última terça-feira (19). O Serviço Geológico dos EUA (USGS) detectou um abalo de magnitude 7,1, com epicentro perto da cidade de Izucar de Matamoros.

Na cidade Puebla, que foi uma das cidades atingidas pelo terremoto, vivem dois estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que fazem intercâmbio em Benemérita Universidade Autónoma de Puebla.

João Paulo disse que o medo continua na cidade

João Paulo disse que o medo continua na cidade

João Paulo Andrade, aluno do Curso de Letras, ainda está abalado com tudo o que enfrentou por lá. “Sentimos uma trepidação, de cima pra baixo e com ruído. Ficamos meia hora na rua, longe das calçadas e não deixavam a gente sair. O centro histórico segue fechado e os mexicanos disseram pra gente não sair sozinhos. Quando cheguei em casa estava tudo como tinha deixado, já o prédio vizinho teve os vidros quebrados, por causa do tremior, e está interditada”, relata o sergipano.

“A todo momento chegam comida, colchões, produtos de higiene pessoal. A cidade inteira está unida contra o caos que se instalou no México” – Will Santana, estudante

O estudante de História, Will Santana, conta que depois do terremoto a cidade foi revestida por um clima de solidariedade. “Apesar do medo, as pessoas continuam ajudando na Cruz Vermelha mexicana. A todo momento chegam comida, colchões, produtos de higiene pessoal. A cidade inteira está unida contra o caos que se instalou no México”, afirma.

Puebla tenta voltar ao normal.

Puebla tenta voltar ao normal.

 
 
Terremoto atingiu diversos prédios na cidade de Puebla.

Terremoto atingiu diversos prédios na cidade de Puebla.

Os sergipanos disseram a reportagem do G1 Sergipe que alguns serviços estão sendo oferecidos a população de forma gratuita, como Uber e sinais de telefonia. Nas farmácias, os produtos são vendidos a preço de fábrica. “Já os tatuadores estavam fazendo tatuagens gratuitas para pessoas que doassem 200 pesos de alimentos”, conta Will Santana.

 Rua de Puebla onde o abalo comprometeu a estrutura de alguns prédios. (Foto: João Paulo Andrade)

Rua de Puebla onde o abalo comprometeu a estrutura de alguns prédios. (Foto: João Paulo Andrade)

Abalos

Desde o início do mês, o estudante João Paulo sentiu a terra tremer duas vezes em Puebla. A primeira foi no dia 7 de setembro, quando ele e outros três sergipanos estavam na região do Centro Histórico, celebrando a Independência do Brasil.

“Foi uma experiência muito feia, porém, como o movimento foi oscilatório não causou tanto dano, nem pânico. Onde os prédios são mais antigos e só pensei em correr e correr, a sensação era que a faculdade ia desabar em minha cabeça”, relembra.

Por Anderson Barbosa/Joelma Gonçalves, G1 SE, Aracaju

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