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Campo do Brito em Luto: Sobrinho de professora assassinada pede justiça

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Por Alcione Martins – Portal Infonet

Familiares de Ivânia Santana Souza Oliveira, assassinada no estacionamento do Colégio Estadual Guilherme Campos, estiveram na manhã dessa quarta-feira, 13, no Instituto Médico Legal (IML), para liberação do corpo e pedem urgência na investigação do crime.

 

Em entrevista ao Portal Infonet, o sobrinho/afilhado da vítima, Natanael Vieira comentou o crime. “A gente espera que esse crime seja logo esclarecido e que a justiça seja feita. Ela não falava muito da vida pessoal, até porque a família não aprovava o relacionamento dela. Soubemos ontem, através de uma colega de trabalho, que ela já havia registrado um boletim de ocorrência contra ele. Sabíamos também que ela havia se separado e que ele é muito ciumento e eles brigavam, mas não temos detalhes”, comentou.

Ainda de acordo com Natanael, o companheiro conhecido como Jackson Douglas já havia sido preso antes. “Ele já tinha sido preso, mas eu não sei qual foi o crime que ele cometeu e ontem, logo depois do crime, assim que ele chegou ao local, ele foi levado para delegacia para prestar esclarecimentos”, ressaltou Natanael.

Quem também esteve no IML foi Jackson Douglas, que preferiu não falar com a equipe do Portal Infonet. Já a mãe dele, Elza Passos negou que o filho estivesse separado de Ivânia. “Até onde eu sei eles estavam juntos há mais de 9 anos. Se amavam muito e não sei nada sobre essa queixa dela na delegacia. Sei que tinha essa coisa de ciúme e eles viviam brigando, mas todo mundo via como era o amor dos dois”, ressaltou.

Em relação à passagem dele pela polícia, Elza confirmou. “Ele já foi preso sim, mas por outra coisa. Ele era dono de um ferro velho e teve um problema com uma moto que ele comprou”, comentou.

De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública, imediatamente após o fato, a Polícia Civil iniciou os primeiros procedimentos, e algumas testemunhas e familiares da vítima foram ouvidos na Delegacia Regional de Itabaiana.

Nesta quarta-feira, 13, a delegada titular de Campo do Brito, Michele Araújo, deu continuidade às investigações ouvindo novas testemunhas e familiares da professora.

De acordo com a delegada Michele Araújo, há uma linha de investigação definida sobre o caso, entretanto a Polícia Civil não passará informações detalhadas nesse primeiro momento para não atrapalhar o andamento das diligências e prisão dos envolvidos.

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