O número de casos confirmados de leptospirose reduziu em Sergipe, segundo um levantamento do Núcleo de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foram analisados dados do primeiro semestre de 2017 e 2018, onde o número de casos baixou de 11 em 2017 para sete em 2018. O número de óbitos também caiu de dois para um.
Para o médico infectologista da SES, Marco Aurélio Góes, mesmo com a redução, o alerta para a doença permanece devido à intensidade das chuvas. Já que durante esse período é preciso ficar mais atento à fase de incubação da bactéria, que é de 40 dias a partir do contato com a água contaminada.
O infectologista destacou também a importância de que as pessoas não se automediquem. “No começo do quadro a pessoa contaminada sente muitas dores no corpo, fibromialgia, febre o que faz com que medicamentos sejam usados sem prescrição médica. Remédios que contêm ácido acetilsalicílico devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos, tanto para a leptospirose quanto para a dengue, doenças com sintomas parecidos”, disse.
Medidas como lavar bem os alimentos, vacinar animais de estimação e cuidar da higiene podem ser adotadas na tentativa de prevenir a leptospirose.
