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Central de Transplantes sensibiliza a sociedade para a doação de órgãos

transplantes

Doar órgãos é salvar vidas. A afirmação é do coordenador da Central de Transplantes, Benito Fernandez, que convida a sociedade sergipana a participa da luta em defesa daqueles que precisam de um órgão para viver com dignidade e qualidade de vida.

Gerida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Central de Transplantes celebra o Setembro Verde, campanha de mobilização que incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos.

Em abril, a redução do número de transplantes chegou a 30%, agravada nos meses seguintes por causa do número de pessoas contaminadas.

Este ano, por conta da pandemia, a campanha está limitada às redes sociais. Vídeos com depoimentos de transplantados, voluntários, médicos, enfermeiros e psicólogos estão sendo postados diariamente nas páginas do Instagram e Facebook da central.

“O que precisamos saber é que a necessidade de um transplante pode acontecer a qualquer pessoa, mas esta é uma modalidade terapêutica que precisa do doador. Nós não fabricamos órgãos, então, se não há doador, não há transplantes”, enfatizou o coordenador.

Invocando as lições de Jesus, Benito Fernandez lembrou que um dos ensinamentos de Cristo foi o do amor ao próximo e, segundo ele, a doação de órgãos vem exatamente colocar isso em pauta.

“É um ato de amor e de benevolência. Sei que para família a perda de um ente querido é um momento de muita dor, mas esse sofrer pode ganhar um novo significado ao ver que a sua perda salvou outras vidas”, considerou.

Invocando as lições de Jesus, Benito Fernandez lembrou que um dos ensinamentos de Cristo foi o do amor ao próximo.

De acordo com o coordenador, A Central de Transplantes precisa mais do que nunca do apoio da sociedade sergipana. Isso porque a lista de espera aumentou muito este ano com a queda acentuada do número de transplantes.

Em abril, a redução chegou a 30%, agravada nos meses seguintes por causa do número de pessoas contaminadas. Segundo Fernandez, muitas pessoas com morte encefálica testaram positivo para a Covid-19, uma contraindicação absoluta para transplante. Hoje, mais de 45 mil pessoas esperam por um órgão no Brasil.

Em Sergipe, a lista de espera pelo transplante de córnea, único feito no Estado, por enquanto, contabiliza 210 pacientes, conforme dados da central. Foram realizados este ano 60 transplantes de córnea contra os 205 do ano passado. Também este ano foram captados apenas nove órgãos, sendo seis rins e três fígado, um desempenho bem inferior ao de 2019, quando foram captados 43 órgãos: 24 rins, 13 fígados, quatro corações, um pulmão e um pâncreas.

Transplante de rim

Trazer de volta o transplante de rim a Sergipe é um desafio que vem sendo vencido pelo governo do Estado em parceria com o Hospital Universitário de Aracaju e o Alberto Einstein (tutoria para treinamento dos profissionais). O processo está avançando e a expectativa é a de que já no primeiro semestre de 2021 aconteçam os transplantes com doador vivo e no segundo semestre, com doador cadáver.

“É a nossa esperança, a nossa expectativa, porque alguns pacientes estão indo para outros Estados para realizar o transplante, o que causam muito desconforto aos pacientes, sendo muitos deles de baixa renda e de pouca desenvoltura para lidar com os grandes centros urbanos. Nosso anseio é o de que os transplantes voltem a ser feitos no Estado e a gente volte a ofertar para eles a oportunidade de ter uma vida melhor, com mais dignidade e alegria de viver”, disse.

Fernandez reforçou que a Central de Transplantes está à disposição da sociedade e que realiza palestras educativas (via web nesta pandemia) para as comunidades, a exemplo de escolas, igrejas, empresas e associações. Os números de contato são: 3198-4242 / 3198-4243.

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