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‘Coreia do Norte é uma ameaça que exige ação mundial’, diz Trump em visita à Coreia do Sul

COREIA

Em visita à Coreia do Sul, o presidente americano, Donald Trump, afirmou na manhã desta terça-feira (7) que a Coreia do Norte é uma ameaça mundial e que a crise exige uma ação que deve mobilizar outras potências, segundo a CNN. Essa é a 2ª parada da primeira viagem do chefe de estado americano à Ásia.

“A Coreia do Norte é uma ameaça mundial que exige ação mundial. Nós fazemos um apelo para que todas as nações responsáveis, incluindo a China e a Rússia, exijam que o regime norte-coreano acabe com suas armas nucleares e seu programa de mísseis”, afirmou Trump, em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em Seul.

Trump mencionou “bom progresso” na relação com a Coreia do Norte e fez apelo para Pyongyang a negociar um acordo, de acordo com a Associated Press.

“Eu acho que estamos mostrando muita força. Enviamos três dos maiores porta-aviões do mundo [para a península coreana] e um submarino nuclear também está posicionado. Esperamos que nunca precisemos usar”, afirmou.

“Dito isso, eu realmente acredito que faz sentido que a Coreia do Norte chegue à mesa de negociações e faça um acordo que seja bom para o povo da Coreia do Norte. Eu vejo certo movimento, mas vamos ver o que acontece”, afimou.

O presidente sul-coreano afirmou que os dois chefes de estados concordam em buscar uma diplomática para a crise com a Coreia do Norte. “Presidente Trump e eu concordamos em trabalhar para resolver a crise nuclear com a Coreia do Norte de uma maneira pacífica”, afirmou o presidente sul-coreano.

Especialistas divergem sobre as chances reais de um confronto direto – e potencialmente destrutivo – entre os dois países, mas os programas balístico e nuclear da Coreia do Norte prosseguem apesar dos incessantes apelos da comunidade internacional.

Compra de armas

 

Trump anunciou que a Coreia do Sul comprará armas americanas para se defender e que os Estados Unidos, avalista da segurança sul-coreana, aceitou eliminar o tamanho que impunha aos mísseis balísticos de Seul.

Segundo o presidente americano, a Coreia do Sul, que acolhe 28.500 soldados americanos em seu território, vai comprar uma grande quantidade de armas americanas, como aviões e mísseis.

“A Coreia do Sul pedirá milhares de milhões desse material, o que para eles faz muito sentido e para nós significa empregos e a redução de nosso déficit comercial com a Coreia do Sul”, afirmou.

Moon classificou de essencial a compra de armas e acrescentou que Seul concordou em iniciar negociações para conseguir material americano estratégico a fim de reforçar a capacidade de defesa de seu país.

Viagem à Ásia

Na primeira escala da sua viagem, o presidente americano visitou o Japão, onde se reuniu com o imperador do Japão, Akihito, e com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Ao lado de Abe, Trump declarou que “a era da paciência estratégica acabou”. O Japão que nos últimos meses viu o regime de Pyongyang lançar dois mísseis que sobrevoaram seu território apoiou a proposta americana.

A viagem de Trump é a mais longa de um presidente americano em 25 anos à Ásia acontece após meses de tensão entre Washington e Pyongyang. O governo de Kim Jong-un troca ameaças verbais com a administração Trump.

Trump seguirá para a China. Ele participará ainda da cúpula da APEC (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), no Vietnã, e do fórum da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), nas Filipinas.

Fonte: G1

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