O atentado de 11 de setembro de 2001, em Nova York, até hoje pode estar deixando sequelas na população. Segundo o The Independent, cientistas da NYU (Universidade de Nova York) encontraram sinais de doença cardíaca em crianças que expiraram os produtos químicos e a poeira lançados no ar de Manhattan a partir da queda das torres do World Trade Center.
O estudo foi publicado na revista Environment International na última semana. Na ocasião dos atentados, 19 homens ligados à organização terrorista Al Qaeda sequestraram quatro aeronaves comerciais e mataram 2.996 pessoas em três pontos do país.
Uma nuvem de detritos tóxicos assolou a ilha de Manhattan assim que as torres norte e sul do World Trade Center em Nova York foram deliberadamente atingidas por aeronaves às 8h46 e às 9h03 respectivamente.
Para verificar a ação dos agentes tóxicos, 308 crianças realizaram exames de sangue organizado pela NYU Langone Health, academia da universidade. Destas, 123 podem ter entrado em contato com a poeira no dia dos ataques.
No resultado, foram verificados níveis elevados de gorduras que bloqueiam arterias no sangue das crianças que entraram em contato com os elementos químicos.
Substâncias como o PFAS (perfluoroalquilo), foram liberadas quando a parte eletrônica e o mobiliário das construções foram queimados.
Outro produto que intoxicou a atmosfera foi o PFOA (ácido perfluorooctanoico), que está sendo eliminado do mercado por determinação da Agência de Proteção Ambiental americana, em 2014.
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Segundo o principal autor do estudo, Leonardo Trasande, professor associado de pediatria, medicina ambiental e saúde da população, da NYU, algumas informações foram elucidadas com o levantamento:
— Nosso estudo enfatiza a importância de monitorar as conseqüências da saúde, a partir do 11 de setembro, em crianças expostas à poeira. E oferece esperança de que a intervenção precoce possa aliviar alguns dos perigos para a saúde, causados pelo desastre.
Por R7