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Saúde alerta mulheres na prevenção e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis

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No Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o médico sanitarista e gerente do programa IST/ Aids, Almir Santana, lembra sobre os cuidados com a saúde feminina. Almir, alerta as mulheres sobre a importância da prevenção e do tratamento precoce contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).

Somente no ano de 2020, em Sergipe, nasceram 535 crianças com sífilis congênita.

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES), aponta que a Sífilis Congênita, infecção transmitida da mãe infectada para o filho, durante a gravidez e parto, nos últimos anos apresentou crescimento no estado. Somente no ano de 2020, em Sergipe, nasceram 535 crianças com sífilis congênita. Já em 2019, esse quantitativo chegou a 484 bebês acometidos pela Sífilis; em 2018, foram 330 nascidos com a infecção e em 2017 foram 318 crianças.

De acordo com Almir Santana, no ano passado foram diagnosticadas 920 gestantes infectadas com a sífilis. “Muitas delas, infelizmente, tiveram diagnóstico nas próprias maternidades onde foram dar a luz aos bebês, indicando falha no pré-natal”, disse, informando também que houve uma queda no diagnóstico da sífilis não especificada, nas mulheres em geral.

O médico lembra que “para evitar a sífilis no bebê, a prevenção deve começar nas mulheres e homens sexualmente ativos, através do uso consistente e correto do preservativo e realizando teste rápido, pelo menos uma vez no ano”, salienta.

Uma outra infecção que merece atenção é a infecção pelo HIV, vírus causador da Aids. Já foram notificados 2.722 casos de mulheres vivendo com HIV/Aids em Sergipe, desde o ano de 1987, com 390 óbitos. As faixas etárias mais acometidas pelo HIV são de 20 a 34 anos, com 1.257 e de 35 a 49 anos, com 950 casos.

“Como acontece com a sífilis, as mulheres vivendo com HIV, caso não tenham acesso a um pré-natal de qualidade, poderão transmitir o HIV para os bebês. Temos em Sergipe, mais de 100 crianças menores de 5 anos, que nasceram com a infecção”, destaca Santana.

Prevenção, diagnóstico e tratamento

Embora o médico destaque que os números mostraram que no início da epidemia no Brasil, eram 16 homens com HIV/Aids para uma mulher , atualmente, são dois homens para uma mulher vivendo com HIV/Aids. Em Sergipe, foram diagnosticados 5.798 homens e 2.722 mulheres vivendo com HIV/ Aids.

“Aproveitamos a semana do Dia Internacional da Mulher para lembrar a importância da oferta dos testes rápidos para as mulheres e seus parceiros, disponíveis na Rede do SUS, bem como o tratamento da sífilis através do antibiótico Penicilina Benzatina, também disponível nas unidades de saúde”, disse.

Com relação ao HIV, a testagem rápida também está disponível nos municípios e o tratamento para o HIV está disponível no Ambulatório Especializado no Cemar Siqueira Campos e no Ambulatório de infectologia do Hospital Universitário.

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