Nos últimos dias, as pesquisas eleitorais passaram a ser protagonistas das eleições deste ano em Sergipe. Institutos de pesquisas sem credibilidade, criados recentemente, alguns formados por parentes de políticos e outros com dados discrepantes estão em evidência no Estado.
Em Lagarto, um desses exemplos é o Instituto Inor que registrou duas pesquisas eleitorais num curto espaço de tempo. Criado recentemente, este instituto é ligado a pessoas de um partido político. O que já acaba tirando a isenção e deixa o resultado sob suspeição e sem nenhuma credibilidade.
A prática da “venda” de pesquisas confunde o eleitorado, o que acaba deixando o próprio pleito sob suspeita. O Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral deveriam iniciar uma investigação específica sobre as atuações desses institutos, a quem servem e se são criados especificamente para atuarem nas eleições.
Os diversos resultados errados e totalmente apresentados nos últimos anos deveriam servir de exemplo para que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral atuassem contra a “mercantilização” das pesquisas em Sergipe.