No último dia 16, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União-CGU cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Secretaria de Estado de Educação e em prefeituras municipais.

Estourou na imprensa o ESCÂNDALO DO TRANSPORTE ESCOLAR.

De acordo com as investigações, foram constatados:

a) pagamento por serviços não prestados;

b) incidência de custos diretos inferiores aos declarados pelas empresas em suas composições de preços nas ocorrências de subcontratação;

c) pagamentos baseados em quilometragem superior à efetivamente percorrida pelos veículos contratados; e

d) pagamentos por quantidade de veículos superior à efetivamente disponibilizada por determinada empresa.

Esta semana, em entrevista à rádio Juventude FM, o ex-governador Jackson Barreto (MDB) disse que “tem muita malandragem” em contratos do transporte escolar envolvendo prefeitos, cujos nomes preferiu não denunciar.

“Há uma imoralidade tão grande por parte de alguns prefeitos. Se amanhã me apertar, eu vou dizer o que esses prefeitos fazem com o dinheiro do transporte escolar”, disse Jackson.