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Joesley sobre Janot: ‘Foi covardia depois de tudo o que fizemos’

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O empresário Joesley Batista criticou nesta sexta-feira o que chamou de “covardia” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “depois de tudo o que fizemos”. Um dia antes, quando apresentou a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o procurador também notificou o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que estava rescindindo o contrato de delação premiada com os executivos da JBS.

“Foi covardia [de Janot] depois de tudo o que fizemos”, disse Joesley, em depoimento à Justiça Federal, em São Paulo, nesta sexta. O executivo depõe no âmbito da Operação Acerto de Contas, 2ª fase da Tendão de Aquiles, que investiga se a JBS fez uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro. O executivo negou as acusações. “Estou pagando por ter delatado o poder”, afirmou o empresário à juíza Tais Ferracini, da 6ª Vara Criminal de São Paulo.

Desde domingo, o empresário e Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da JBS e também colaborador, estão presos em Brasília – nesta sexta, Joesley deve passar a noite na sede da Polícia Federal em São Paulo. Ao comunicar a rescisão das colaborações, Janot também pediu a conversão da prisão temporária, cujo prazo terminava na quinta-feira para prisão preventiva, que não tem período máximo – o pedido foi aceito por Fachin.

A Procuradoria-Geral conseguiu resgatar áudios deletados de Saud e Joesley que indicam jogo-duplo do ex-procurador Marcello Miller. Por entender que eles omitiram fatos, os delatores, que conseguiram imunidade total após apresentarem à Procuradoria-Geral da República gravações incriminando Temer e outros políticos do alto escalão, perderam os benefícios do acordo.

Necessidade de caixa

Sobre o processo no qual prestou depoimento nesta sexta-feira, Josley disse que não houve irregularidade na venda de ações antes de vir a público a delação.  “As vendas das ações foram por um único e exclusivo motivo: necessidade de caixa”, disse Joesley. “As ações são nossos ativos líquidos. Os bancos restringiram crédito para nós, não renovaram suas linhas de crédito. As vendas da ação não têm nada a ver com insider trading [uso de informação privilegiada para obter lucro no mercado financeiro]”, completou.

Fonte: Veja

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