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Líder catalão ‘não fugiu de Barcelona’, mas não descarta asilo, diz advogado

O então presidente regional catalão, Carles Puigdemont, fala à imprensa no dia 26 (Foto: Yves Herman/Reuters)

O presidente regional deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, não fugiu de Barcelona e não tem intenção de se esconder na Bélgica, mas não decidiu se pedirá asilo no país, afirmou nesta terça-feira (31) o advogado belga Paul Bekaert, que o assessora desde sua chegada a Bruxelas.

O então presidente regional catalão, Carles Puigdemont, fala à imprensa no dia 26 (Foto: Yves Herman/Reuters)
O então presidente regional catalão, Carles Puigdemont, fala à imprensa no dia 26 (Foto: Yves Herman/Reuters)

“Ele não fugiu de Barcelona”, afirmou Bekaert em entrevista à emissora de rádio flamenga “Radio 1”, ressaltando que Puigdemont “tem o direito” de estar na Bélgica, já que “não há nada contra ele”.

A notícia de que o presidente deposto da Catalunha estava na Bélgica foi divulgada após o procurador-geral espanhol, Jose Manuel Maza, acusá-lo de insubordinação, rebelião e mau uso de verbas públicasjunto com outros líderes catalães devido à tentativa de separar a região do restante do país. Ele pode ser condenado a até 30 anos de prisão.

O ex-presidente catalão viajou na segunda a Bruxelas junto com cinco conselheiros e entrou em contato com Bekaert, que afirma ser seu assessor legal. Ele deve falar com a imprensa ainda hoje, segundo o advogado.

Puigdemont e seus aliados cruzaram a fronteira da Espanha com a França de carro, foram até Marselha e, de lá, pegaram um avião para Bruxelas.

Asilo belga

Ao ser questionado se Puigdemont pedirá asilo na Bélgica, o advogado afirmou que mantêm “todas as portas abertas”, mas “nada está decidido”. “Pedir é uma coisa, mas obter é outra”, ponderou o advogado.

No domingo, o ministro de Imigração belga, Theo Francken, que é membro de um partido separatista, afirmou que o país poderia oferecer asilo a Puigdemont –declaração que foi questionada por autoridades espanholas.

“Se iniciar um expediente de asilo na Bélgica, estou certo de que dura meia hora, não tem qualquer fundamento”, afirmou o ministro da Justiça espanhol, Rafael Catalá. “Acreditamos que, entre os Estados-membros da União Europeia, haja um nível de confiança recíproca”, afirmou o chanceler espanhol, Alfonso Dastis. “Seria surpreendente que se pudesse conceder o direito de asilo em uma circunstância como a atual”.

Especializado em casos de extradição e asilo político, Bekaert foi advogado de Natividad Jáuregui, que a Bélgica se recusou a entregar à Espanha mesmo após três ordens de detenção, em 2004, 2005 e 2015, e também defendeu integrantes do ETA (o grupo terrorista basco).

Por G1

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