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Maia: aliados não podem ‘ficar levando facada nas costas’ de ministros e do PMDB

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliou nesta quarta-feira (20) que os aliados do governo do presidente Michel Temer não podem “ficar levando facada nas costas” de ministros e do PMDB.

Rodrigo Maia deu a declaração ao comentar um movimento do PMDB para atrair dissidentes do PSB, entre os quais o senador Fernando Bezerra Coelho (PE). Segundo o presidente da Câmara, há uma “revolta muito grande” na bancada do DEM com a articulação do governo.

Procurada pelo G1, a assessoria do senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB, informou que ele não comentará o assunto.

Maia está no exercício da Presidência da República e deu a declaração após participar de um evento na embaixada do Chile, em Brasília.

Na mesma entrevista, ele afirmou que a nova denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer deverá ser votada pela Câmara em outubro.

‘Revolta’

Pouco depois de dar a declaração, Maia se dirigiu à Câmara para acompanhar a votação da reforma política.

Ao comentar novamente o assunto, explicou que há uma “revolta” dentro da bancada do DEM com o movimento do governo.

“Há um encaminhamento do PMDB, que foi desmentido depois da visita do presidente Michel Temer à casa da deputada Teresa Cristina [líder do PSB na Câmara], logo no processo da primeira denúncia, e que o presidente fez questão de jantar na presidência da Câmara comigo e falar que não havia nenhum interesse do PMDB nos parlamentares do PSB e, nas últimas semanas, o que a gente tem visto é o contrário, inclusive com a participação do ministro Moreira Franco e do ministro Eliseu Padilha na filiação do senador Fernando Coelho”, afirmou Maia.

O presidente da Câmara disse ainda que, em razão do comportamento de ministros do governo, o DEM, embora seja da base aliada, pode se sentir livre para votar sem seguir a orientação do Planalto.

Mensagem a Temer

Segundo Rodrigo Maia, ele enviou uma mensagem nesta quarta a Temer lembrando de um jantar que os dois tiveram para discutir o episódio envolvendo o PSB.

“Eu mandei uma mensagem hoje lembrando a ele do jantar que nós tivemos depois que ele foi à casa da deputada Tereza Cristina. Ele foi à minha residência dizer que nada daquilo era verdade, o presidente do PMDB ligou para o presidente do DEM para dizer que eles dizer que eles não tinham nenhum interesse nos parlamentares do PSB, e o que nós estamos vendo é outra coisa”, afirmou.

PMDB tenta ‘reduzir’ crescimento do DEM

Ainda na entrevista, Rodrigo Maia pediu ao PMDB que “pare de tentar reduzir o crescimento” do DEM na Câmara.

Para ele, ministros com gabinete no Palácio do Planalto estão “respaldando” a operação para enfraquecer o DEM. “Estou falando da ação do presidente do PMDB com alguns ministros do palácio”, enfatizou.

Mesmo com agendas “áridas e difíceis”, acrescentou Rodrigo Maia, o DEM tem votado unido a favor do governo.

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