O Colégio Estadual Sílvio Romero, em Lagarto, celebrou na última terça-feira, 26, a culminância do Projeto da Consciência Negra com a realização da denominada I Mostra Volante “Consciência Negra: Encarando e valorizando nossas origens”. O evento reuniu estudantes, professores e a comunidade em torno de uma caminhada pelas ruas da cidade, com a proposta de releitura de um antigo projeto: a Marcha da Consciência Negra.
O processo de construção da mostra se deu por meio de sequências didáticas nas aulas dos componentes de Ciências Humanas para pesquisa e discussão de temáticas, elaboração de paineis, cartazes e representações levadas às ruas por mais de mil alunos que compõem o corpo discente da unidade de ensino. Foi um convite à sociedade para celebrar a importância e necessidade de conscientização das questões étnico-raciais.
Esse projeto foi um dos selecionados pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) no Profin Projetos, sendo contemplado como um montante de R$ 5 mil, utilizados na aquisição de materiais e serviços necessários ao desenvolvimento.
A diretora da unidade, Tamires Ribeiro dos Santos, lembrou que no início deste ano foi apresentado aos professores o projeto de retomada da ação, com uma nova roupagem, utilizando os recursos do Profin Projeto. “Foi muito gratificante para todos que fazem a escola ver a receptividade da população nas ruas. Vale lembrar que o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, é uma data importante para refletir sobre a luta pela igualdade racial e pelo reconhecimento de suas contribuições à formação da sociedade brasileira”, afirmou.
Desenvolver projetos com esta temática nas escolas é fundamental para promover a valorização da história e cultura afro-brasileira, além de combater o racismo e fortalecer a identidade negra. A ação está amparada na Lei 10.639/2003, que foi ampliada pela Lei 11.645/2008, tornando obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos currículos da educação básica, ajudando a construir um ambiente educacional mais igualitário e permitindo que todos os alunos compreendam a diversidade cultural do país.
Fonte: Governo de Sergipe