PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Mulheres vítimas de violência doméstica terão atendimento padronizado em Sergipe

DAGV

O atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero passa a ser padronizado em todas as delegacias da Polícia Civil de Sergipe. A delegada geral, Katarina Feitoza, assinou portaria que institui o protocolo a ser observado por todas as unidades da instituição no atendimento às mulheres vítimas de agressão física, moral, sexual e psicológica; englobando também as situações de danos moral e patrimonial.

O documento firmado tem como base a necessidade de priorizar, cada vez mais, as ações que visem dar maior celeridade e eficácia ao atendimento policial nos casos de violência doméstica e familiar. Para a delegada especializada em Atendimentos a Grupos Vulneráveis de Estância, Gisele Martins, a portaria é mais um auxílio aos trabalhos já desenvolvidos.

Documento tem objetivo de priorizar, cada vez mais, as ações que visem dar maior celeridade e eficácia ao atendimento policial nos casos de violência doméstica e familiar.

“Vai render maior efetividade processual e trazer mais técnica ao atendimento. Além disso, vai implicar em maior proteção para a vítima pelo fato de o acusado ser convocado de qualquer maneira para dar explicações sobre um possível incidente”.

Com a portaria assinada na última sexta-feira, 6, a autoridade policial, que atender a ocorrência, deverá informar à vítima os direitos conferidos a ela; e ouvi-la, em separado, no mesmo dia da confecção do boletim de ocorrência. Caso existam lesões corporais aparentes, deverão ser colhidas imagens fotográficas dessas, mediante autorização. Outro procedimento a ser adotado é que seja requisitada a perícia, especificando que se trata de crime de violência doméstica e familiar contra a mulher.

De acordo com a Delegada Especial de Atendimento à Mulher de Aracaju, Renata Aboim, “a uniformidade do atendimento à mulher em todo o estado é boa para a celeridade do serviço e na proteção a esse grupo, principalmente na prevenção de uma situação mais grave, que é o feminicídio”. 

Ainda entre esses procedimentos, a portaria destacou que a autoridade policial deverá instituir a prisão em flagrante ou a representação para medidas protetivas com indicações dos fatores de risco. Também deverá ser garantida a proteção policial, quando solicitada pela vítima, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, buscando junto às autoridades municipais ou estaduais, a designação dos locais para onde será encaminhada a vítima.

Em conjunto a essas ações, deverá ser fornecido transporte para a vítima e dependentes até um local seguro, realizar o acompanhamento para retirada de pertences pessoais e de documentos do local da ocorrência; além de efetuar a colheita de depoimentos de testemunhas. Em casos emergenciais, não será necessário que a vítima porte documentos durante o atendimento na unidade policial. A portaria também estabelece que não poderá haver a desistência do boletim de ocorrência.

“Uma mulher que é vítima em Gararu terá o mesmo atendimento que uma vítima tenha em Aracaju. Essa é a nossa meta e vamos trabalhar durante todo o ano na busca dessa excelência de atendimento à mulher”, concluiu a delegada geral Katarina Feitoza.

Publicidade
Publicidade