A Polícia Federal está investigando se Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado o candidato Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG), na última quinta-feira, recebeu ajuda para praticar o ato.
Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato à Presidência da República.
A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão.
Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem. A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.
A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.