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Prefeitura paga parte de dívida a hospital, mas valor ainda não é suficiente para retorno de cirurgias

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Na manhã desta quarta-feira (13), a diretoria Hospital de Cirurgia se reuniu com gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju para analisar a situação do débito financeiro, que resultou na suspensão das cirurgias eletivas devido à falta de pagamento à Cooperativa de Anestesiologistas (Coopanest).

O Hospital de Cirurgia disse que a suspensão do serviço desde a terça-feira (12) aconteceu por conta do atraso da Prefeitura de Aracaju em efetuar o pagamento de mais de R$ 3,3 milhões, referentes a parcelas municipais e estaduais que deveriam ter sido pagas em agosto. Além disso, há também uma pendência da Prefeitura de novembro de 2016, de aproximadamente R$ 540 mil.

A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju informou que na tarde de terça-feira (12), data do início da suspensão, pagou mais de R$ 2,5 milhões de repasses do Governo Federal. Em nota, disse ainda que R$ 1,5 milhão referente ao estado deverá ser pago nesta quarta feira.

Quanto às duas parcelas de R$ 550 mil cada, referente aos meses de novembro de 2016 e julho deste ano, a secretaria municipal afirmou que está empenhada em quitá-los até o dia 30 de setembro.

A diretoria do hospital disse que a prefeitura efetuou um pagamento de pouco mais de R$ 2,5 milhões, referente à parcela federal do contrato, que já deveria ser paga esse mês. E nesta quarta-feira (13) pagou a parcela estadual de agosto de pouco mais de R$ 1 milhão. Quanto aos valores do em débito, continuam em aberta as parcelas municipal de agosto de 2017 e de novembro de 2016 totalizando pouco mais de R$ 1 milhão. A direção destacaou que está avaliando como o dinheiro será aplicando e está negociando com as equipes médicas para que as cirurgias voltem ser realizadas o mais breve possível.

A Cooperativa dos Anestesiologistas (Coopanest) divulgou nota lamentando a situação que o hospital instituição atravessa. “A paralisação dos médicos anestesistas é em decorrência do atraso no pagamento do parcelamento dos passivos e dos salários correntes. A diretoria do hospital alegou que, até terça-feira (12), não recebeu nenhum repasse dos recursos da Secretaria Municipal de Saúde, fato que impossibilita honrar com os compromissos com a Cooperativa e outros prestadores de serviços”.

 

Apenas as cirurgias de emergência estão sendo realizadas na unidade de saúde. Até a resolução desse impasse, as cirurgias eletivas que estão agendadas serão remarcadas.

 Fonte: G1 Sergipe
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