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Professores cruzam os braços para dialogar com a Prefeitura de Lagarto

greve-professores

Nesta quarta-feira (24), os professores de todo o país realizam uma grande paralisação contra a reforma da previdência proposta pelo Governo Jair Bolsonaro. Contudo, em cada estado, os sindicatos organizados também levam a discussão seus problemas regionais.

Em Sergipe, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (SINTESE) buscará, entre outras coisas, pressionar o Governo do Estado a dialogar com os professores a fim de assegurar o pagamento do reajuste de 4,17% no piso salarial do magistério, que foi definido pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a categoria, o governador afirmou que faria estudos, mas ainda não apresentou nenhuma proposta.

Já em Lagarto, a luta não é somente pelo pagamento do piso, mas também pelo pagamento total ou parcial da defasagem salarial de 36,5%, gerada pelo congelamento salarial promovido pela gestão do então prefeito José Willame de Fraga, o popular Lila Fraga. Segundo Nazon Barreto, coordenador da Regional Centro-Sul do SINTESE, antes de mais nada, a categoria quer dialogar com a gestão municipal.

“Quando não aceitamos a proposta da administração, de reajustar o piso em 4,30%, a prefeitura foi comunicada e, logo depois, foi solicitada uma audiência, que ainda não aconteceu. Por isso, nos organizaremos para ver uma forma de colocar um ponto final nessa história”, comentou Nazon ao lembrar que a proposta da administração é quase nada diante da defasagem salarial dos professores.

Como eram os acordos na gestão Valmir Monteiro?

Quando um Município está em dias com o pagamento do piso salarial do magistério, ele deve conceder apenas o reajuste proposto pelo MEC. Entretanto, em Lagarto, os professores acumulam uma perda salarial de 36,5%, além do reajuste do piso. Por isso, Nazon foi questionado sobre qual acordo era feito na gestão Valmir Monteiro.

Ao Portal Lagartense, ele respondeu que o prefeito licenciado costumava diluir o valor da defasagem concedendo um reajuste acima do percentual estipulado pelo MEC. “Valmir, em seu primeiro ano de mandato, nos deu um reajuste de 11% [quando o reajuste do piso era de 7,64] e no ano seguinte 8% [quando o reajuste do piso era de 6,81%]. Mas, com esses problemas que ele enfrenta, o reajuste com a diluição da defasagem ficou para ser negociado com a nova gestão”, detalhou.

A administração

A reportagem do Portal Lagartense tentou falar com o Secretário Municipal de Educação, Eduardo Maia, mas não obteve êxito. Contudo, em entrevista recente, o mesmo afirmou que a proposta da Prefeitura de Lagarto decorre falta de capacidade financeira do Município em arcar com o prejuízo dos últimos anos.

Além disso, ele afirmou que “o caminho do diálogo está aberto”, e que a solução para o problema independerá independerá de atos que venham a ser organizados.

 

 

 

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