Fundada nos Estados Unidos, o trabalho da ONG é muito legal por aqui. Desde 2009, capacitam professores do ensino médio gratuitamente com o intuito de levar mais conhecimento, prática e métodos de ensino para as escolas públicas na área STEM (sigla, em inglês, para ciências, tecnologia, engenharia e matemática), por meio do programa STEM Brasil. Já passou por 17 estados em quase dez anos e tem ampliado o trabalho voltando aos estados onde já atuou e também entrando em outras regiões, com polos espalhados por diversos municípios.
O intuito é que os professores estejam cada dia mais preparados para lecionar teorias, práticas e também para mostrar aos alunos “por que é preciso aprender isso?”.
E o programa, com foco direto em professores e “indireto” nos estudantes, vai de encontro a dois problemas sérios da educação brasileira:
1) A superdeficiência na formação de estudantes na área STEM (https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-forma-menos-em-ciencias-tecnologia-engenharia-e-matematica,70002498156).
2) E a “inadequação” dos estudantes brasileiros em diversas disciplinas, incluindo matemática – apenas 4,5% dos alunos brasileiros saem do ensino médio com formação “adequada” na matéria (https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/30/7-de-cada-10-alunos-do-ensino-medio-tem-nivel-insuficiente-em-portugues-e-matematica-diz-mec.ghtml)…
O STEM Brasil tem mostrado tantos resultados positivos que o México, país que já trabalha com outras duas metodologias da Educando, importou o “jeitinho brasileiro”. O programa STEM fez escola e agora também está no escopo da ONG no México, tendo sido adaptado ao currículo daquele país.