Uma matéria antes do jogo contra o Paraguai, pelas eliminatórias, começava com o seguinte parágrafo:
“Hoje, 25 de março de 2017, a seleção brasileira ideal na cabeça de Tite é formada por Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro; Paulinho, Renato Augusto, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus.”
Só agora, quase oito meses depois, o técnico vai conseguir escalar seu time principal, aquele que começaria a Copa do Mundo se ela fosse hoje. Os jornalistas não viram, mas esses 11 treinaram como titulares no domingo, no aconchegante e gelado Craven Cottage, estádio do Fulham.
As atuações coletivas e individuais desde setembro de 2016, quando Tite estreou, levaram naturalmente a essa formação. Ela está clara na cabeça dele, dos jornalistas que seguem a Seleção, e de boa parte da torcida, mas nunca foi escalada desde o início. Só em seu 17º jogo no comando, o amistoso desta terça-feira, contra a Inglaterra, no Wembley, o treinador poderá tirá-la do papel.
– É muito importante ter todos os jogadores à disposição, e ele (Tite) pode escolher da forma que achar melhor. Será um grande desafio para nós jogar contra uma seleção muito qualificada, europeia, será muito importante na nossa preparação – avaliou o meia Coutinho, de volta.
Os desfalques, originados por uma lesão aqui, um cartão ali, impediram essa equipe de atuar junta por mais tempo. Foram só 36 minutos até aqui: 31 logo na estreia, a vitória por 3 a 0 sobre o Equador, e mais cinco diante da Colômbia, na rodada seguinte. Ou seja, no apito inicial do amistoso, os 11 ideais de Tite voltarão a jogar juntos depois de mais de um ano.
Fonte: Globo Esporte