PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Sindicato avaliará abertura de supermercados em feriados

fecom

O Sindicato dos Empregados em Supermercados e a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse), por meio da assessoria jurídica das entidades, conseguiram uma vitória inédita para a categoria: o não-funcionamento desse segmento no último feriado do dia 30, Sexta-feira da Paixão, abrindo um precedente para os demais feriados. Segundo o advogado Luan de Oliveira, por meio de uma liminar, foi derrubado o decreto do presidente Michel Temer, de 2017, que permitia a abertura desse segmento nessas datas, por ser considerado um serviço essencial para sociedade.

“A Lei nº 10.101/2000, que rege os comerciários, é clara e determina que, só com negociação entre patrões e empregados, garantida na Convenção Coletiva de Trabalho, é possível a abertura do segmento nos feriados. Como a Convenção 2018 dos supermercados ainda não foi assinado, houve o entendimento de que o setor não poderia abrir, garantindo uma conquista para os trabalhadores”, explica Luan Oliveira.

Os empregados de todos os ramos do comércio, inclusive supermercados, continuam sem reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Por meio da Fecomse e sindicatos filiados, a categoria já entregou ao setor patronal, desde o ano passado, a proposta para o fechamento da Convenção Coletiva, mas as negociações ainda não avançaram.

“Existe lei própria do setor, na qual é clara a determinação de que deve existir negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e patronal para abertura nos feriados. Como isto não ocorreu, não há possibilidade de abertura do comércio nessas datas”, argumenta o presidente da Fecomse, Ronildo Almeida.

Respeito 

O sindicalista lembra que, historicamente, no processo de negociações, existem dificuldades, superadas com o diálogo. “Sempre nos deparamos com dificuldades, mas sentamos à mesa para discutir e avançar, o que não vem ocorrendo”, avalia Almeida.

O dirigente da Fecomse diz ainda não ser possível aceitar a perda de direitos conquistados em anos de luta dos trabalhadores. “Modernizar significa garantir segurança e respeito ao ser humano, o que não está acontecendo com essas mudanças na legislação, que, inclusive, não podem ser aplicada nos contratos já existente. Estamos abertos ao diálogo. Esperamos que a categoria seja respeitada e que as negociações avancem”, observa Ronildo Almeida.

Fonte: Ascom Fecomse

Publicidade
Publicidade