PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Velório de bebê de cinco meses é marcado por revolta da população em Teresina

O velório do bebê identificado como Caleb, de cinco meses, foi marcado por revolta dos vizinhos da avó da criança, em cuja residência o corpo foi velado nesta quinta-feira (19), no bairro Promorar, Zona Sul. O menino morreu na casa dos pais, na tarde de quarta-feira (18), no conjunto Torquato Neto, também na Zona Sul. Os pais foram presos em flagrante, para investigação. A causa da morte ainda não foi determinada.

“Nós somos como irmãos aqui na comunidade e as pessoas estão muito revoltadas, porque essa situação é antiga. Todos sabemos que os pais são usuários de drogas, mas precisa é de tratamento, eles são doentes. Queremos saber porque o Conselho Tutelar não socorreu, se os agentes de saúde não sabiam da situação”, questionou a amiga da família, Edna Cruz.

A polícia informou na quarta-feira que o casal tinha quatro filhos e que os dois mais novos, incluindo o bebê que morreu, foram retirados da casa dos pais pelo Conselho Tutelar e levados à casa da avó materna. Um dia antes da morte, a mãe buscou as crianças e levou de volta para casa.

Os vizinhos relataram que a criança foi abandonada em meio ao lixo e chorou até morrer, possivelmente engasgada. Policiais contaram que o local era insalubre e as crianças sofriam maus-tratos.

A juíza titular da Vara da Infância e da Adolescência, Maria Luiza Freitas, informou que o Conselho Tutelar ainda está elaborando um relatório sobre a situação e que já tinha conhecimento sobre o estado das crianças. O procedimento [de deixar a criança com a avó], segundo a juíza, foi o correto até o momento.

“O Conselho Tutelar tem autonomia para tentar viabilizar a retirada das crianças do local de risco para ficar com parentes que tenham relação de afeto e afinidade com as crianças. O abrigo é apenas em último caso, porque o acolhimento institucional é uma medida excepcional”, explicou.

Agora, será analizado o motivo pelo qual a avó devolveu as crianças aos pais. O casal passa por audiência de custódia nessa quinta-feira (19) e são suspeitos de abandono de incapaz com agravante por ter havido morte da criança e os dois serem pais da criança.

Publicidade
Publicidade